TABLET NA ESCOLA
Foto:
Marcello Casal Jr.
Em
reportagem veiculada na Carta Capital, em 10/07/2012, noticiava-se que o ministro
da Educação, Aloizio Mercadante, anunciava o investimento na ordem de 150
milhões de reais para a compra de 600 mil aparelhos de Tablets, para uso de
professores de Ensino Médio da rede pública de todo o País. Os equipamentos
seriam distribuídos, primeiramente, para as escolas urbanas, com banda larga,
rede sem fio e laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional
(ProInfo).
Segundo a
referida matéria, o objetivo dessa estratégia anunciada pelo ministro seria uma
forma de resolver o problema da evasão escolar no Ensino Médio, uma tentativa
de atrair e dialogar com a juventude, incentivar e motivar r o aluno.
No
entanto, algumas providências ainda estão “pendentes”, por assim dizer, no que
se refere à utilização eficiente e eficaz dessa tecnologia. É importante estar
ciente de que disponibilizar a ferramenta não é suficiente para melhorar a
educação brasileira. A formação e preparo do docente para conduzir, mediar a
construção do conhecimento juntamente com seus aluno, o domínio do conteúdo, integração
da teoria e prática são alguns aspectos que precisam estar bem estabelecidos
para que concretizem melhorar no aprendizado ou em benefícios efetivos para os alunos.
O MEC já está
trabalhando nessa direção. A Secretaria de Educação Básica já iniciou contato
com as universidades federais propondo apoio à elaboração de conteúdos. Estão
sendo elaborados conteúdos modulares para serem colocados na plataforma de
educação a distância do MEC para início imediato.
Sobre a formação dos educadores, o MEC já treinou mais de 300 mil através do ProInfo, em curso
de 360 horas. No entanto, existe crítica sobre a duração dos treinamentos,
considerada como tempo demais, quando o foco deveria ser a metodologia a ser
utilizada nas TICs.
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