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domingo, 6 de janeiro de 2013

TABLET NA ESCOLA
      Foto: Marcello Casal Jr.

Em reportagem veiculada na Carta Capital, em 10/07/2012, noticiava-se que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciava o investimento na ordem de 150 milhões de reais para a compra de 600 mil aparelhos de Tablets, para uso de professores de Ensino Médio da rede pública de todo o País. Os equipamentos seriam distribuídos, primeiramente, para as escolas urbanas, com banda larga, rede sem fio e laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo).
Segundo a referida matéria, o objetivo dessa estratégia anunciada pelo ministro seria uma forma de resolver o problema da evasão escolar no Ensino Médio, uma tentativa de atrair e dialogar com a juventude, incentivar e motivar r o aluno.
No entanto, algumas providências ainda estão “pendentes”, por assim dizer, no que se refere à utilização eficiente e eficaz dessa tecnologia. É importante estar ciente de que disponibilizar a ferramenta não é suficiente para melhorar a educação brasileira. A formação e preparo do docente para conduzir, mediar a construção do conhecimento juntamente com seus aluno, o domínio do conteúdo, integração da teoria e prática são alguns aspectos que precisam estar bem estabelecidos para que concretizem melhorar no aprendizado ou em benefícios efetivos para os alunos.
O MEC já está trabalhando nessa direção. A Secretaria de Educação Básica já iniciou contato com as universidades federais propondo apoio à elaboração de conteúdos. Estão sendo elaborados conteúdos modulares para serem colocados na plataforma de educação a distância do MEC para início imediato.
Sobre a formação dos educadores, o MEC já treinou  mais de 300 mil através do ProInfo, em curso de 360 horas. No entanto, existe crítica sobre a duração dos treinamentos, considerada como tempo demais, quando o foco deveria ser a metodologia a ser utilizada nas TICs.

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